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Muitas pessoas tendem a pecar pelo excesso em diversas áreas da vida, inclusive no treinamento físico.
Mas um esforço extremo pode acarretar em diversos problemas e sintomas, oferecendo até mesmo risco à saúde, pois gera fadiga muscular e afeta o sistema cardiorrespiratório.
Ou seja, treinar é extremamente importante, como você já deve ter lido em outros outros posts do blog, visto que a atividade física constante auxilia a combater a obesidade e comorbidades associadas, mas é necessário que exista limite e também descanso.
Como falamos anteriormente, existem pessoas que estão buscando alcançar suas metas indo além do que o organismo é capaz de suportar, porém não é dessa forma que será possível obter sucesso.
Esse tipo de situação tem até nome: síndrome do excesso de treinamento, o que muitos chamam de overtraining, onde os alunos treinam com o objetivo de obter melhores resultados, até mesmo em curto prazo, mas a realidade é que não existe milagre, mas dedicação pautada naquilo que chamamos de disciplina.
Alguns alunos podem chegar e ver o corpo de maneira distorcida, fugindo da própria realidade. Isso faz com que o exercício se transforme em vício, tornando-se uma compulsão.
O excesso de treinamento físico pode fazer com que o corpo passe por mudanças que o organismo não está preparado para receber, através da produção equivocada de hormônios, afetando até mesmo a saúde mental.
Sem contar que o coração toma um ritmo acelerado mesmo quando está em repouso, levando a consequências como: insônia, mau humor, cansaço e baixa imunidade, por exemplo. Sendo assim, fica ainda mais propício a infecções e outras doenças oportunistas.
Aqueles que treinam com muito mais frequência, como alunos que participam de competições, costumam sofrer também com a cobrança, que acaba impulsionando o cérebro a praticar cada vez mais, o que faz com que seja muito difícil a dosagem.
Mesmo assim, com o acompanhamento adequado de um profissional é possível reverter essa situação, focando nos resultados a longo prazo, através de metas graduais e que sejam alcançáveis.
Isso faz com que lesões possam ser evitadas, além de prevenir contra outros tipos de problemas que podem surgir com o passar do tempo.
Vale ressaltar que dor e fadiga não são sinônimos de que determinada prática está dando certo, na verdade são um alerta para analisar como o corpo está operando, pois provavelmente já terá chegado ao seu máximo.
Além disso, também é preciso observar que nas trocas de fichas ou início de uma nova atividade, dor e fadiga podem ser comuns, mas ainda assim é necessário respeitar o limite, uma vez que pode se transformar em algo agudo ou até mesmo crônico.
É possível perceber tudo isso através de algumas características bem simples, tais como:
Agora, sabendo de tudo isso, o que fazer quando seus alunos querem praticar demais?
Sabemos que muitas pessoas treinam sozinhas e até mesmo sem contato com as academias. Principalmente durante a pandemia, que aumentou exponencialmente o número de treinamentos ministrados on-line.
Para aqueles que têm sede por exercícios físicos, acaba se tornando bastante comum esse risco de sobrecarregar o organismo, porque muitas vezes não conseguem enxergar até onde podem ir, ultrapassando os limites.
Sendo assim, é muito importante que o treinador esteja presente na rotina dos alunos, analisando fichas de acordo com objetivos e biotipos, além de prescrever atividades que evoluam de maneira cadenciada, não bruscamente.
É preciso mostrar aos alunos de maneira objetiva quais são os erros cometidos dessa forma, o que pode ser comprometido e até mesmo perdido ao longo dos meses.
Esse acompanhamento garante não só a segurança, mas também que as metas sejam atingidas, alimentando a certeza de que é possível chegar onde se quer através de pequenas doses diárias.
Então, aqui fica a pergunta: o que você está fazendo pelos seus alunos?
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